O mercado de segurança cresce cerca de 20% ao ano e ao contrário do que acontecia antes, é um setor que tem cada vez mais a presença de mulheres. A verdade é que a mulherada chegou com força total ao mercado e lota cursos de vigilância no Brasil inteiro. Nesses cursos, elas aprendem a atirar e têm lições de defesa pessoal. Mas o que tem levado a esse crescimento da preferência feminina em um mercado antes dominado pelos homens? Por que muitas empresas têm apostado nas mulheres?
Além de serem mais sensatas, as mulheres são mais detalhistas e isso lhes dá a capacidade de enxergar melhor o que se passa ao seu redor. Segundo o gestor de segurança Marcelo Coutinho, em entrevista ao portal Jornal da Band, para trabalhar com segurança não é necessário exatamente ter força física. Outros atributos como inteligência, estratégia e controle emocional são de grande importância no exercício da profissão.
Sendo assim, aquela figura masculina e de expressão fechada dá lugar à presença da mulher que, longe de ser o sexo frágil, está preparada para atuar, fazendo a segurança de bancos, shoppings, condomínios e indústrias. Outro motivo que tem feito com que a mulher ocupe espaço no mercado de segurança privada é evitar constrangimentos, afinal, era grande o número de reclamações de mulheres abordadas por seguranças masculinos.
Principais áreas de atuação
As mulheres que trabalham na segurança privada assumem atividades iguais as dos homens. São elas:
Segurança pessoal: quando a finalidade é garantir a integridade física de uma pessoa;
Transporte de valores: se refere ao transporte de bens, valores e numerário com a utilização de veículos;
Escolta armada: visa garantir a segurança no transporte de valores ou cargas;
Vigilância patrimonial: é a vigilância exercida nas proximidades dos estabelecimentos com o objetivo de proteger seus bens patrimoniais.
Como se percebe, não há necessariamente uma atividade para homens e mulheres, mas claro que elas são a preferência quando se trata de revista, principalmente em entrada de eventos. No que se refere a outras atividades, a mulher está preparada, inclusive quanto à abordagem, imobilização e até mesmo no uso de armas de fogo. Um ponto curioso em relação à presença de mulheres nesse mercado é quanto à participação no comando das empresas que atuam com segurança.
Vantagens da profissão
Para se tornar profissional no segmento de segurança privada, é necessário um curso básico de 160 horas. Porém, o treinamento é intensivo e suficiente para que a Polícia Federal autorize. Especializações sempre são bem-vindas, principalmente porque a área oferece bons salários, que é uma de suas principais vantagens. O salário médio inicial atualmente é de R$ 1.050,00. Esse valor tende a aumentar com as horas extras e benefícios individuais.
Além dos salários atraentes, outra vantagem é a possibilidade de conseguir melhores cargos como agente especial, supervisora de segurança, gerente, entre outros. Além disso, tem o incentivo ao cuidado com a saúde física, afinal, é necessário ter uma boa alimentação e disposição física para enfrentar os desafios que a profissão impõe.
E você, leitora, já pensou em entrar para a área de segurança? O que pensa a respeito do assunto? Deixe um comentário!