Assim como ocorre em outras regiões do país, Santa Catarina não passa ilesa às tristes estatísticas de violência que fazem deste um dos maiores problemas do Brasil. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SC) mostram um aumento em praticamente todos os tipos de ocorrência monitorados no Estado pelas autoridades, num período de cinco anos, entre 2012 e 2017.
Por exemplo, considerando o primeiro semestre de todos os anos analisados nesse intervalo de meia década, houve um aumento de cerca de 56 mil para 61 mil furtos registrados em todo o Estado. O mesmo ocorreu com os roubos na mesma época: houve crescimento de seis para nove mil.
De todos os tipos de crime registrados, porém, aquele que sofreu o maior salto foi o tráfico de drogas. As ocorrências policiais enquadradas nesse tipo de crime saltou de aproximadamente duas mil para mais de 4.300, ou seja, mais que dobrou o número de crimes ligados ao tráfico ao longo de cinco anos em Santa Catarina.
Por outro lado, felizmente, houve queda nos latrocínios (de 37, em 2012, para 27, em 2015, registrados em toda Santa Catarina) e o número de mortes pela polícia manteve-se o mesmo. Foram 32 no início da contagem em 2012 e ao final dela, em 2017, após haver um pico em 2014 (43 mortes).
Os dados da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina também mostram detalhes de roubos, furtos e outros crimes separados por região do Estado e por cidade. Neste caso, as estatísticas referem-se apenas ao primeiro semestre de 2017.
Furtos
A região do Vale do Itajaí foi a que mais registrou furtos no primeiro semestre de 2017, na comparação com as demais regiões. Foram cerca de 16 mil furtos no período. Na sequência, vem a Grande Florianópolis, com 13.800 registros. A região da Serra registrou o menor número: 4.500.
Quando são consideradas apenas as cidades, Florianópolis lidera em número de furtos com 8.200. Em último lugar, Lages, com cerca de 1.700 no período.
Roubos
Quando são considerados os roubos em Santa Catarina, as primeiras posições se invertem na comparação com os furtos. Neste caso, a Grande Florianópolis lidera as ocorrências de roubos, com 3.310 no primeiro semestre de 2017. Em segundo lugar fica o Vale do Itajaí, com 2.409.
Mais uma vez, porém, Florianópolis aparece na frente quando consideradas apenas as cidades. Foram 1.525 roubos registrados somente na capital nos primeiros seis meses do ano passado.
Homicídios
Na relação de homicídios cometidos em Santa Catarina na primeira metade de 2017, surge uma nova região na liderança das estatísticas. A região Norte do Estado foi a que mais sofreu com esse tipo de violência, com 132 registros. Praticamente empatada está a Grande Florianópolis, com 130 homicídios no mesmo período.
Considerando-se apenas as cidades, Florianópolis fica mais uma vez na frente, com 92 homicídios. Lages, por sua vez, registrou apenas cinco.
Latrocínios
Os registros de latrocínio foram maiores no Vale do Itajaí (7) e na Grande Florianópolis (5). A região da Serra e o Sul do estado registraram três cada. Dentre as cidades, a capital e Joinville também ficaram com três registros cada. Por sua vez, Lages, Blumenau e Chapecó não tiveram registros desse tipo de crime no período analisado.
Mortes pela polícia
As mortes pela polícia tiveram maior incidência no Vale do Itajaí. No total, foram 15 registros no primeiro semestre de 2017. Na sequência, vem a Grande Florianópolis, com nove registros do tipo. O Oeste do Estado, por sua vez, foi a única região que não teve esse tipo de ocorrência.
Dentre as cidades, foram oito ocorrências em Florianópolis e três tanto em Joinville quanto em Itajaí.
Tráfico de drogas
O tráfico de drogas, crime que teve o maior crescimento em Santa Catarina nos últimos anos, teve estatísticas robustas no primeiro semestre de 2017, seguindo a lógica observada em tempos recentes. Foram mais de 1.300 ocorrências na Grande Florianópolis e cerca de 1.100 no Vale do Itajaí. Novamente, a região da Serra apresentou o menor registro: 222.
A capital ficou mais uma vez no primeiro lugar entre as cidades, com 787 ocorrências.
Prisões
O número de prisões no Estado também foi grande na primeira metade de 2017, conforme os dados da Secretaria de Segurança Pública. Foram 3.717 no Vale do Itajaí, seguido pela Grande Florianópolis, com 2.890 detenções. A região da Serra, mais uma vez, ficou com a menor incidência nas estatísticas. Foram 398 prisões nessa parte do Estado.
Com 1.755, Florianópolis novamente lidera o ranking das estatísticas separadas por cidades.
Apreensões de armas
Nos primeiros seis meses de 2017, foram apreendidas 428 armas no Oeste do Estado, maior número dentre as regiões analisadas. Na sequência vem a Grande Florianópolis, com 367 apreensões. Só na capital foram 257 ocorrências do tipo.
Apreensões de menores
O Norte de Santa Catarina lidera as apreensões de menores no período considerado, com 423 no total. Em segundo lugar, fica o Vale do Itajaí, com 200 apreensões. Na Serra, foram apenas 43, o menor número dentre as regiões analisadas.
Entre as cidades, foram 210 na capital. Joinville e Itajaí aparecem tecnicamente empatadas, com 98 e 97 apreensões de menores respectivamente.
Violência sexual
Os crimes caracterizados como violência sexual também estão nas estatísticas da Secretaria de Segurança Pública. Foram 408 ocorrência do tipo no Vale do Itajaí, seguido pelo Norte do Estado, com 340. Dentre as cidades, aparecem quase empatadas Florianópolis (105) e Joinville (95).
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