Provavelmente, você já se deparou com a necessidade de fazer uma dedetização em sua casa ou condomínio e ficou com várias dúvidas. Principalmente, deve ter ficado confuso com os novos termos que são usados para o controle de pragas: desinsetização, desratização e descupinização.
Então, quer dizer que não se fala mais em dedetização? É por aí. Ao longo do tempo, ele acabou virando sinônimo para uma série de serviços diferentes usados para o combate a pragas, mas já não descreve mais com precisão esse tipo de trabalho.
O que se realiza hoje é a desinsetização, desratização ou descupinização, conforme a sua necessidade. Por isso, é importante entender como funciona cada um deles e suas funções, por mais óbvio que os nomes pareçam, para você ter o seu problema de fato resolvido.
Antes, porém cabe esclarecer melhor porque não se fala mais em dedetizar e sim em desinsetização, etc. O termo dedetização é originado da sigla DDT, que por sua vez refere-se ao Dicloro-Difenil-Tricloroetano, o primeiro inseticida a ser amplamente utilizado na indústria a partir da segunda metade do século XIX.
Atualmente, esse composto sequer é utilizado, pois sua fabricação foi proibida após cientistas descobrirem que o DDT causava sérias doenças em seres humanos. A indústria passou, então, a produzir pesticidas menos tóxicos e a desenvolver produtos específicos para cada situação.
Assim, apesar de hoje o termo dedetização ainda ser bastante popular, na prática não se faz mais dedetização pois o DDT já não é mais utilizado. As empresas especializadas em controle de pragas oferecem hoje serviços de desinsetização, desratização e descupinização, de modo a atender de maneira mais assertiva e segura às diferentes necessidades dos clientes.
Muito além de usar agentes químicos para eliminar pragas, a ideia é usar técnicas que reduzam o uso de produtos tóxicos gradativamente, seguindo procedimentos criteriosos, tais como escolha do método mais adequado conforme o tipo de praga a ser eliminada, o grau de infestação e o tipo de atividade realizada no local do combate às pragas.
Entenda, a seguir, em que consiste cada um destes três serviços de eliminação de pragas:
Desinsetização
Consiste no controle de insetos voadores e rasteiros. Inclui aranhas, baratas, pulgas, formigas, escorpiões, traças, mosquitos, lacraias, moscas e pernilongos. Para eliminar essas pragas, podem ser utilizados inseticidas granulados e em gel. Há técnicas variadas também, como polvilhamento, atomização e pulverização.
No polvilhamento ocorre a aplicação de inseticida em pó nos focos de insetos, como fendas, rachaduras e outros orifícios. Já a atomização consiste na aplicação de inseticida em um aparelho que fraciona a substância em gotículas que ficam em suspensão no ambiente. Por sua vez, a pulverização utiliza inseticidas no formato de cristais microscópicos. Eles são aplicados em superfícies, atingindo os insetos que entram em contato com a região.
Descupinização
Como o nome indica, consiste na eliminação de cupins, responsáveis por corroer móveis, pisos, paredes e outros tipos de estruturas. São vários os tipos de cupins e, por isso, é necessário fazer uma avaliação caso a caso para determinar quais técnicas serão aplicadas.
Por exemplo, é comum associar o cupim apenas à infestação em móveis e superfícies de madeira em geral, mas a verdade é que algumas espécies podem ter atuação muito mais grave, corrompendo a estrutura da casa.
O ideal é contratar um especialista para atuar na prevenção da ação dos cupins e evitar que a descupinização seja realizada quando já for tarde demais para salvar a estrutura de móveis ou imóveis. De modo geral, podem ser aplicadas barreiras químicas, além de técnicas de micropulverização e utilização de pó químico.
Desratização
A desratização, como o nome sugere, consiste na eliminação de ratos. O serviço busca, mais precisamente, identificar os focos da infestação e remover os roedores do local atingido.
Para isso, é necessário identificar quais tipos de ratos estão infestando o ambiente a fim de determinar qual o melhor tratamento. O grau de infestação e o tipo de espécie de roedor também interferem no método escolhido. Também é preciso levar em conta o tipo de ambiente. Há lugares mais sensíveis que outros, como hospitais e restaurantes, que requerem métodos mais cuidadosos.
De modo geral, são utilizados produtos químicos aplicados em iscas posicionadas estrategicamente no ambiente, como caixas, gaiolas, guilhotinas e alçapões.
O importante é manter o ambiente constantemente monitorado, seja ele qual for, para evitar que chegue-se ao nível de uma infestação de roedores.
Dicas para realizar desinsetização, descupinização e desratização
Ao constatar que o seu imóvel ou sua empresa precisam de um serviço de controle de pragas, – seja ele desinsetização, desratização ou descupinização, o primeiro passo é contactar uma empresa especializada.
Pode ser interessante você avaliar o custo-benefício do contrato com uma empresa do setor. Desse modo, haverá um trabalho contínuo de prevenção e manutenção, reduzindo os riscos de se chegar a uma situação drástica de infestação de pragas.
No momento de escolher a prestadora de serviços, avalie se ela faz parte da Associação dos Controladores de Pragas Urbanas (Aprag), uma garantia de que ela segue todas as determinações legais e cuidados sanitários exigidos para esse tipo de procedimento.
Verifique também qual o padrão dos procedimentos adotados pela empresa. Atualmente, utiliza-se muito o conceito de Controle Integrado de Pragas ou Manejo Integrado de Pragas, que visa a redução gradativa do uso de produtos químicos para controlar a infestação.
Além disso, certifique-se também de todos os cuidados que terão que ser tomados para a realização do serviço. Pode ser necessário limitar a circulação em determinadas áreas do imóvel ou mesmo ausentar-se do local por um período determinado.
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