Muitas cidades já retomaram as aulas presenciais. No entanto, outras ainda trabalham com a incerteza dessa retomada. Todo o Brasil está avaliando a reabertura das escolas e os possíveis riscos da volta às aulas durante a pandemia.
Não importa em que momento haverá a retomada integral. Todos os cuidados devem ser adotados para garantir a segurança dos estudantes no ambiente escolar. E também a da família, já que as crianças são vetores de transmissão do vírus.
Afinal, há risco de que todo o país volte a sofrer as consequências da covid-19. Isso pode acontecer enquanto não houver vacina para toda a população. Se o vírus continua circulando, então ainda há chances de transmissão.
Por isso, diversas precauções devem ser tomadas. Tanto os pais quanto as instituições de ensino (que vão receber as crianças na volta às aulas) devem estar atentos. Confira!
Cuidados durante a volta às aulas
A volta às aulas precisa ocorrer da forma mais segura possível. Para isso, muitos cuidados devem ser adotados para evitar a propagação da doença enquanto a população não for inteiramente vacinada. Confira!
Aferição da temperatura
Todas as instituições de ensino que já voltaram ou ainda vão voltar às aulas precisam aferir a temperatura diariamente. As crianças devem ser recepcionadas no portão para essa checagem. Ela garante que ninguém frequente a escola com febre.
Uso de máscaras
A exigência de máscaras é indispensável. Não somente na volta às aulas, mas em qualquer ambiente, ela deve ser utilizada para evitar a propagação do vírus.
As máscaras são obrigatórias para alunos, professores e funcionários, além dos pais que entrarem na escola. Não devem ser tiradas durante todo o tempo de permanência na instituição, com exceção da hora das refeições.
Higienização das mãos e dos calçados
Como todos já estão cansados de saber, a higienização frequente das mãos é um dos protocolos de combate ao coronavírus. Por isso, tornou-se indispensável no ambiente escolar. As instituições de ensino devem disponibilizar álcool em gel em vários locais após a volta às aulas. E cada professor deve ter seu próprio frasco.
Além disso, os calçados também devem ser higienizados antes de os alunos entrarem na escola. Um tapete sanitizante precisa estar disponível no portão da instituição.
Distanciamento é obrigatório
Com a volta às aulas o distanciamento continua sendo obrigatório. O Plano de Contingência definido pelo Governo do Estado de Santa Catarina exige que as salas recebam apenas 50% da ocupação. Isso garante que o espaço de 1,5 m entre as carteiras dos alunos seja respeitado.
Para isso, as turmas também devem ser divididas em grupos que farão aulas presenciais intercaladas. As carteiras também precisam ser demarcadas para que o estudante utilize sempre a mesma, diminuindo o risco de transmissão.
Proibido o compartilhamento de materiais
Na volta às aulas, o compartilhamento de determinados materiais também será proibido. Principalmente aqueles que não podem ser higienizados após o uso.
Alguns objetos podem ser divididos pelos estudantes. Entretanto, serão limpos com álcool 70% assim que o aluno terminar de usar.
Alternância de intervalos
Os horários de intervalo e de alimentação devem ser alternados entre as turmas na volta às aulas. O objetivo é evitar aglomerações nos corredores e nos espaços de convivência.
Os refeitórios também devem ser utilizados de forma alternada, com horários pré-estipulados para os grupos de alunos. Além disso, a distância de 1,5 m continuará sendo respeitada nesses espaços.
Educação física em espaços abertos
Para as aulas de educação física, as regras determinam que elas sejam realizadas em espaços abertos. São permitidas somente atividades praticadas com distanciamento.
Esportes que envolvam bolas ou objetos que não possam ser higienizados durante o compartilhamento estão proibidos.
Sanitização e desinfecção
Além desses cuidados, as instituições de ensino – particulares e públicas – precisam passar por uma longa etapa de sanitização e desinfecção. E esses procedimentos devem ser repetidos com frequência.
Eles dependem da utilização de produtos específicos, como:
- álcool 70%;
- produtos à base de hipoclorito de sódio ou cálcio (concentração de 0.5%);
- alvejantes com hipoclorito de sódio ou cálcio;
- peróxido de hidrogênio 0.5%;
- ácido peracético 0,5%;
- quaternários de amônio (cloreto de benzalcônio 0.05);
- desinfetantes com ação virucida.
No entanto, há alguns riscos específicos na utilização desses produtos químicos. Por isso, a recomendação é que empresas terceirizadas, com profissionais capacitados, sejam contratadas para a execução do serviço. Essas empresas farão uma avaliação, a fim de adotar estratégias para a aplicação dos produtos indicados de forma segura.
Gostou das dicas? Aproveite para ver como fazer a desinfecção contra o coronavírus e adaptar a escola ao “novo normal”!
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